M de Marketing - Marcas Usáveis
Afinal nos dias de hoje o que faz com que uma marca seja
relevante para o consumidor ao ponto de, na altura da escolha, mesmo sendo mais
cara, o consumidor lhe reconhecer importância e valor levando-o a escolher essa
marca especifica? Descobrir essa formula mágica equivale a encontrar o Santo
Graal pelo que muita tinta corre e irá ainda correr sobre este assunto.
Entretanto, ao reler o livro “O Marketing em Portugal dos
Anos 60 ao Futuro” de Carlos Manuel de Oliveira, tropecei numa frase que me
deixou a pensar “Uma boa ideia, um bom conceito, é por vezes mais eficaz que “um
bom produto”, na medida em que a diferenciação se faz crescentemente pelas percepções
e identidade com que os consumidores se relacionam com as marcas”.
E neste mundo complexo, as marcas, coitadas, estão tramadas
porque nem sempre é fácil produzir bens e serviços diferenciáveis pelos seus
clientes, sendo que no meio de toda esta complexidade é de fato cada vez mais difícil
produzir algo que se distinga e que os clientes queiram ter consigo. Se pensarmos
em produtos com a marca de uma empresa então a dificuldade ainda é maior e os
desafios mais acentuados. Podemos concluir que o desafio passa por detectar as
necessidades dos consumidores e por estudar os seus comportamentos e apresentar
produtos para os quais não exista necessariamente necessidade mas que sejam
inspiradores. Parece bem mais fácil de pensar do que realizar não? Da minha experiência
acredito que a solução é mais simples do que possa parecer e passa por dar uma
nova vida aos produtos. Exemplos disso são os novos comunicadores, os bloggers,
vloggers, youtubers e instagrammers, o que eles fazem e o retorno imediato que
tem na vendas. Ao darem uma nova utilização, exibindo como os usar, criam novas
tendências que se espalham aos sete ventos. Na insistência dessa comunicação,
as marcas ganham reconhecimento, aproximação ao cliente e o tão esperado retorno
nas vendas.
Fazer com que uma marca seja usável, no sentido em que
consegue criar tendências, levando numa fase inicial à curiosidade por parte do
consumidor e depois à vontade de ter aquele bem ou produto, reconhecendo-lhe
valor é a meta a alcançar.
Nos dias de hoje, em que os desafios para as marcas são tão
complexos é fundamental que se consiga “vender bem”. Quem ganha acima de tudo
com o isso? A marca, o ativo mais importante da empresa, o seu maior bem e que ao
criar uma relação forte, de amor com o consumidor, assegura a continuação do
seu negócio.
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