As Minhas receitas representam a minha forma de cozinhar que espero que seja simples, saborosa e inspiradora, e também receitas de Chefs, que espero vos inspirem.
Caril de grão
Hoje foi dia de jantar internacional.
Com o fim de semana a chegar ao fim não me apetecia passar
muito tempo na cozinha a preparar o jantar. Por outro lado, sinto o meu
organismo cada vez mais cansado de carne e peixe e a reagir muito bem aos
legumes pelo que me tenho dedicado a pesquisar sobre receitas vegetarianas e
foi assim que cheguei a esta receita fantástica de caril de grão.
Faça um refogado com meia cebola e azeite, e deixe refogar,
tempere com um pouco de sal e nos moscada. Quando a cebola estiver macia, sem
dourar, junte uma manga bem madura, cortada em pedaços, junte o caril e retifique
os temperos. O caril é essencial para um bom resultado final, gosto
especialmente do caril da marca “janota”. Deixe a manga desfazer lentamente e
retifique pela última vez os temperos. Desfaça tudo com a picadora, até ficar
um creme macio, junte meio pacote de leite de coco e quando ferver o grão ( 1 frasco). Depois
deixe apurar um pouco mais e está pronto.
Entretanto prepare arroz branco, bem soltinho.
Para beber escolhi um giz, preparado só com duas tiras muito
finas de maça do Oeste e um pouco de hortelã, e claro gin, água tónica e muito
gelo.
Segunda-feira podes vir! Estou pronta
“Smart Fish - Restauração Sustentável” é um projeto
coordenado pela Chef Patrícia Borges (Escola Superior de Turismo e Tecnologia
do Mar - Peniche, Politécnico de Leiria). Desenvolvido em Peniche, a Chef Patrícia
deixou-nos uma receita para abrir o apetite
RECEITA
Cavala salgada à moda de Peniche com batata-doce de Moledo e
chips de Chondrus crispus
Ingredientes (4 pessoas)
4 cavalas médias frescas
0,8 kg batata-doce
4 dentes de alho
20g algas Chondrus crispus
Azeite e pimenta branca a gosto
0,3 kg de sal grosso
Preparação:
Filete as cavalas e lave-as bem. Disponha-as lado a lado num
recipiente e cubra-as com sal grosso, mantendo-as no frio por 12 horas.
Posteriormente, lave os filetes em água abundante e
demolhe-os durante 1 hora.
Leve as batatas-doces com casca ao forno a 180ºC juntamente
com a alga. Passados 10 minutos retire a alga e reserve. Retire as
batatas-doces depois de assadas e reserve. Coza os filetes em água fervente por
5 minutos.
Sirva, dispondo sobre as batatas-doces assadas os filetes de
cavala temperados com o alho picado, a pimenta e o azeite. Finalize com os
chips de algas.
A Primavera está aí, e o chef Tiago Bonito, do restaurante
Largo do Paço, na Casa da Calçada Relais & Châteaux, em Amarante, partilha
uma receita com sabores frescos e cores alegres, à base de camarão, maracujá,
cenoura, espargos e salicórnia.
CAMARÃO, MARACUJÁ & CENOURA, ESPARGOS E SALICÓRNIAS
Ingredientes 4 pax
Camarão:
400g Camarão selvagem 20/30
20g citronela
5g folha de lima kaffir
5g coentros
20g chalota
1 folha de louro
50ml azeite extra virgem
q.b flor de sal
q.b pimenta preta em grão
q.b sal
Descascar o camarão e retirar a tripa.
Colocar um tacho com água a ferver com chalota, coentros, lima kaffir, citronela, louro, pimenta em grão e sal e, quando ferver, colocar o camarão e cozer 2 minutos. Retirar o camarão e colocar em água fria com sal durante 2 minutos e depois passar para água com gelo e sal mais 2 minutos.
Escorrer o camarão e levar ao frio.
Temperar o camarão com azeite e flor de sal.
Sopa fria de maracujá e cenoura:
350g cenoura
200g maracujá
10g gengibre ralado
5ml molho de peixe
20ml vinagre de arroz
10ml mirin
5g coentros
10ml sumo de yuzu
10g malagueta vermelha
1g xantana
q.b sal
q.b pimenta
Lavar bem as cenouras e triturar as mesmas na centrifugadora para obter 150ml de sumo.
Retirar a polpa do maracujá, misturar ao sumo de cenoura e juntar gengibre ralado, coentros laminados, malagueta picada, vinagre de arroz, mirin, sumo de yuzu, sal e pimenta, e deixar em infusão no frio 30 minutos.
Passar o sumo pelo passador, juntar a xantana, e triturar com a varinha magica.
Retificar os temperos.
Espargos:
150g espargos verdes
50g espargos brancos
1 laranja
25g salicórnias
15g cebolinho
10g chalota
50ml vinagre vinho branco
25ml azeite extra virgem
q.b sal
q.b pimenta
Descascar os espargos verdes e cozer em água a ferver com sal. Retirar e arrefecer em água e gelo.
Descascar os espargos brancos e, com a ajuda do descascador, fazer lâminas de espargos e colocar em água com gelo, sal e vinagre.
Cortar os espargos verdes em rodelas e temperar com salicórnia picada, raspa de laranja, chalota picada, cebolinho picado, azeite, sal e pimenta.
Descascar a laranja, fazer gomos e reservar para o empratamento.
Aromáticos:
Lâminas de rabanete
Flores comestíveis
Aneto
Coentros
Ervilha
Empratamento
Numa taça colocar no fundo os espargos verdes, por cima os camarões temperados e, entre os camarões, colocar gomos de laranja e lâminas de rabanete.
Colocar a sopa até tapar a camada dos espargos, decorar com as lâminas de espargos brancos e as ervas aromáticas.
Salmão fumado, quinoa e manga são apenas alguns dos
ingredientes desta receita sugerida pelo chef Fábio Alves, do restaurante SUBA,
no hotel Verride Palácio Santa Catarina, em Lisboa.
SALMÃO FUMADO, QUINOA
E MANGA
SALMÃO
Ingredientes:
100g de Salmão fumado
30g de queijo creme
3g de cebolinho
QB de pimenta
Preparação:
Dispor as lâminas do salmão sobre película aderente e, com
um saco
pasteleiro, colocar o queijo creme previamente envolvido com
o
cebolinho. Enrolar o preparado e deixar repousar no frio
para o rolo ficar
mais consistente.
VINAGRETE
Ingredientes:
50g de maracujá
75g de azeite
15g de vinagre de cidra
10g de chalota picada
QB de sal e pimenta
Preparação:
Bater bem o azeite e o vinagre até eles estarem bem ligados,
adicionar a polpa do maracujá e a chalota, e envolver e
retificar de temperos.
QUINOA
Ingredientes:
50g de quinoa
10g de alho
3g de salsa
QB de azeite, sal e pimenta
Preparação:
Cozinhar a quinoa em água abundante, com o alho esmagado e a
salsa, entre 5 a 7 minutos. Esfriar, e em seguida dar
uma breve salteadela numa frigideira com o azeite bem quente
e, por fim, colocar um pouco das sementes do maracujá
do vinagrete.
ABACATE
Ingredientes:
50g de abacate
10g de sumo de limão
3g de azeite
QB de sal e pimenta
Preparação:
Juntar todos os ingredientes e triturar até formar um puré
Finalização:
30g de manga
10g de mix de alfaces
Preparação:
Laminar a manga, colocar a alface em cima da quinoa e
finalizar com o vinagrete
Sugestões de receitas a não perder, para esta Páscoa, o chef
Tiago Bonito do restaurante Largo do Paço, na Casa da Calçada Relais &
Châteaux, em Amarante, sugere a sua receita de Folar. Chocolate, amêndoa e
laranja, são os ingredientes escolhidos pelo chef para dar mais sabor a esta
Páscoa. Vamos para a cozinha?
FOLAR DE CHOCOLATE, AMÊNDOAS, LARANJA
Massa
400g farinha tipo 55
100g açúcar
3 ovos
1 laranja
15g fermento padeiro
75ml leite
100g manteiga
7g sal fino
Q.b canela em pó
Misturar a farinha com o açúcar, leite e ovos, e amassar até
envolver todos os ingredientes. Amassar bem durante 10
minutos, juntar o fermento, sal e raspa de laranja, e
amassar novamente até envolver bem. Por fim, juntar a manteiga
amolecida à massa e amassar bem.
Enrolar a massa numa bola e deixar levedar 2 horas. Esticar
a massa com a ajuda do rolo da massa em formato de
retângulo, barrar a massa com o preparado de chocolate,
juntar amêndoa picada e raspa de laranja, e enrolar a massa
num rolo como fosse uma torta.
Cortar a massa ao meio de uma ponta a outra, e fazer uma
trança com as duas metades. Colocar a trança numa forma
redonda untada com manteiga. Deixar a massa levedar até
atingir o dobro do tamanho, operação que pode levar de
3 a 4 horas.
Levar ao forno quente a 170 graus durante 15 minutos até a
massa ficar cozida.
Recheio
100g cacau em pó
75ml leite
75g manteiga
75g amêndoa sem pele
q.b raspa de laranja
Num tacho colocar a manteiga, leite e cacau em pó e levar ao
lume a cozer até este engrossar. No fim, juntar raspa
de laranja e levar ao frio para arrefecer e solidificar.
Picar a amêndoa grosseiramente.
Empratamento
100g de fios de ovos
100g amêndoas da Pascoa
Decorar o centro do folar com fios de ovos e amêndoa.
A receita não é minha, é do chef Fábio Alves do restaurante Suba, do hotel
Verride Palácio Santa Catarina, em Lisboa. Vamos experimentar?
FALSO CHEESECAKE COZIDO, CITRINOS E BAUNILHA
CHEESECAKE
Ingredientes:
60g de bolacha maria
40g de manteiga
80g de açúcar
20g de queijo
6 ovos
½ laranja, Lima, limão (esta medida é para cítricos
pequenos)
Preparação:
Triturar a bolacha juntamente com a manteiga derretida,
esticar bem em papel vegetal, fazer
círculos e reservar para levar ao forno ao mesmo tempo que o
cheesecake, mas
separadamente. Num recipiente, colocar o queijo, sumo e
raspa dos citrinos e as gemas
(reservar as claras). Envolver tudo, adicionar as claras
previamente batidas em castelo com o
açúcar, e envolver delicadamente. Colocar o preparado num
tabuleiro com papel vegetal, e
levar ao forno a 170 graus aproximadamente 45 minutos.
Deixar repousar mais 30 minutos no
forno, triturar o preparado, e colocá-lo num balão. Levar ao
frio até ficar bem consistente.
Capa de chocolate branco e corante
Derreter 100g de chocolate branco em banho Maria, adicionar
o corante e misturar bem. De
seguida, mergulhar a bola de cheesecake neste preparado uns
breves segundos, retirar e
deixar secar.
De volta aos tachos
Tinha deixado a cozinha com criatividade completamente
parada. A comida, cozinhar, tudo isso passou a ser mesmo muito chato e acabo
por preparar qualquer coisa a correr, sem alma e a despachar.
A vida também tem estado muito chata, o Covid é o rei e
senhor em casa e nas mais pequenas decisões
e dou por mim parada, com o cérebro, ou o que resta dele, a vibrar desalmadamente
dentro da enorme caixa craniana. E já que estou presa nesta vida de que não
gosto nada, em que não posso ver a família, cozinhar para os amigos, juntar
pessoas à volta de uma mesa, rir até perder o tino, beber uns copos, voltar a
rir até perder o tino, abraçar os amigos, distribuir beijos e sorrisos, já que
estou presa num mundo em que tenho de conseguir beijar e abraçar só com os
olhos, então, simplesmente deixei de ter vontade de cozinhar.
São 10 meses de uma vida diferente, mais triste, isolada,
sem qualquer previsibilidade, com a vida em ponto morto, a família em ponto morto,
os amigos em ponto morto, tudo quase parado, preso por um fio.
É nós todos mais fechados, mais virados para o nosso mundo, cada
vez mais solitários, agarrados à internet porque do nosso mundo, do real,
parece não sobrar mesmo quase nada.
O amanhã é longínquo porque daqui a nada pode mudar tudo. Agora
nada é nosso, fazemos o que nos mandam, mandam outros na nossa vida. E o medo,
o medo determina as nossas escolhas, não posso fazer….não posso fazer…..não
posso fazer – será que posso fazer? Não! Pára!...ok, não posso fazer.
Olho para trás e vejo
outra vida, saudades dos amigos, tantos amigos e tantas saudades
Saudades das viagens, tantas saudades
Saudades dos almoços e jantares, dos sorrisos, das
gargalhadas. Deixei de rir e de ouvir rir, faz muito tempo que não oiço uma boa
gargalhada, alta, provocante, estridente, avassaladora, apaixonante.
Passaram 10 meses, estamos a deixar de viver? Isso já
deixamos há muito tempo, agora estamos a deixar de amar. A indiferença,
processo natural de defesa, está a ganhar terreno na nossa vida e deixamos de
amar comer fora, deixamos de amar cozinhar, deixamos de amar os amigos,
deixamos de amar as viagens, deixamos de amar o prazer, deixamos de amar, sim e
deixamos de viver.
E não me digam que temos de ter calma, que tudo vai ficar
melhor, não quero saber de nada disso, eu quero é a minha vida de volta,
simples, alegre, despreocupada, feliz.
Agora talvez já percebam melhor porque é que eu deixei de
ligar aos tachos, mas a nossa natureza é mais forte e porque essa força tem de
vir de dentro eu voltei e partilho convosco um pouco do que tenho feito:
Alho Francês à Bráz
1 Alho Francês grande cortado em tiras fininhas
2 dentes de alho cortados muito fino
Azeite
1 pacote de batata frita - palha
3 ovos
Tão simples que vão ficar espantados
Façam um refogado com o azeite, e os dois alhos até os
legumes estarem ternos e macios, sem deixar alourar. Juntar 2/3 das batatas
fritas e os ovos batidos com sal e pimenta. Misturar bem e quando estiver quase
pronto juntar o resto das batatas fritas. Servir de imediato com uma salada
mista.
Atum - Receitas Para Quem Anda Sempre a Correr
Já passou muito tempo desde que partilhei a minha ultima
receita, os meses em que me dediquei ao mestrado absorveram muito tempo e
deixei quase tudo em standby.
Agora, que já estou de férias à algum tempo vou retomando as
minhas rotinas e que saudades que eu tinha de partilhar algumas receitas. Por
isso mesmo seguem dois sucessos deste fim de semana, com atum como fonte de
inspiração:
O Meu Atum com Feijão Frade
1 Frasco de Feijão Frade já cozinhado
2 Latas de Atum ( até pode ser um atum de marca branca mas
escolham um premium. Usei Delicious do Mini preço, é bastante claro e não vem
partido ou esmigalhado. Dentro da lata encontra-se um pedaço de posta inteira
que lasca quando se retira da embalagem)
2 ovos
Rucula fresca ( este é o meu toque pessoal, esta salada nãos resulta tão bem se não tiver
um vegetal verde)
Salsa e cebola picados finamente
Azeite balsâmico e azeite para temperar
E agora é fácil. Deita-se o feijão para o escorredor passa-se
por água fresca. Deixa-se escorrer bem. Depois é só colocar numa tigela funda e
juntar a rúcula, o atum e os ovos picados grosseiramente. A salsa e a cebola
misturam-se e são servidos à parte. Temperar a gosto e está pronto.
Massa com Atum
Esta é mais uma receita simples mas que também tem o meu
cunho pessoal
Tinha comprado uma massa de laços pensar no blog. Os entendidos
sabem que esta não é a melhor massa no mercado mas resulta bem em termos
visuais… podem usar também restos de massa que tenham do frigorifico.
2 latas de atum
Tomate seco cortado aos bocados
Grelos ou espinafres
Cebola e gengibre fresco
Azeite
Pistachos
Sumo de ½ lima
Leite de coco
Concentrado de tomate
Faz-se um refogado com a cebola, o gengibre e o azeite. Quando
a cebola está loura e macia junta-se um pouco de espinafres ou grelos, frescos
ou congelados e deixa-se cozinhar. Tempera-se com sal e pimenta e junta-se o
tomate seco e depois o atum. Apura um pouco e adiciona-se um bocadinho de concentrado de tomate e depois
a massa. Envolve-se com muito cuidado e adiciona-se o sumo de ½ lima e a
embalagem de leite de coco. Quando começa a engrossar está pronto para servir.
No prato, a decorar, coloca-se um pouco de pistachos picados
grosseiramente.
Já Cantava o José Cid: “dá-me Favas com Chouriço”
Sei que nem todos gostam de favas. Quando são boas, pequenas
e tenrinhas, são excelentes e apesar do seu sabor forte, a parecer pouco
apropriado para esta altura do ano é certo é que faz parte da nossa gastronomia
tradicional não sendo dispensada da mesa de muitos portugueses.
Gosto de favas na altura delas, cozinhadas com entrecosto ou
como manda a tradição com chouriço. O segredo para o sucesso é como sempre alimentos
de qualidade.
3 Quilos de favas para descascar (não esquecer de tirar a
todas o pequeno olho e de dar uma “unhada”, aprendi em casa, porque esta é mais
uma receita que aprendi em pequena, que estes dois truques são fundamentais
para o sucesso da receita.
1 Chouriço de sangue pequeno e 1 farinheira (colocar as duas
de molho em água fria e picar a farinheira com 1 garfo, colocar ao lume em água
a ferver e deixar cozer). Depois de cozidas retirar e cortar em pedaços
pequenos, reservar.
1 Chouriço de carne
Cebola e coentros
Fazer um refogado com a cebola picada e azeite, deixar a
cebola ficar suavemente dourada e juntar o chouriço de carne cortado em fatias
finas, deixar apurar um pouco, deitar a água onde cozer os enchidos e quando
levantar fervura as favas. Temperar e ao fim de uns 10m. Juntar o molho de coentros.
Quando as favas estiverem tenras adicionar
os restantes enchidos, mexer muito suavemente para integrar os alimentos e pronto,
pode servir como refeição principal ou como um petisco.
A Descobrir os Prazeres Gastronómicos de Cabo Verde
A convite da Solferias, operador turístico, juntei-me a um
grupo de agentes de viagens e representantes de empresas ligadas ao turismo de
Cabo Verde, invadimos as cozinhas da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa e
partimos à descoberta dos prazeres da gastronomia que iluminam estas ilhas
quentes e simpáticas.
Saber cozinhar, articular alimentos e temperos é uma arte e
cada Chef é o maestro da sua orquestra que conduz com a sua batuta com arte e
mestria.
Partilho com vocês um pouco do que aprendi hoje com a Chef Claudia
Neves, professora na Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde em Santiago.
A ementa que hoje descobrimos faz parte dos pratos que a
Chef prepara e todos os ingredientes são provenientes destas terras idílicas. Prepare-se
para esta viagem e estejam descansados, pode e deve experimentar tudo isto em
casa.
Espeto de Linguiça da
terra e queijo de fogo: esta espetada é composta por linguiça, queijo e
tomate. Aparentemente tão simples de preparar que até uma criança o faria, o segredo
está sem dúvida na linguiça e no queijo, muito semelhante ao nosso queijo
fresco mas com uma textura mas concentrada.
Salada criola:
alface, tomate, cenoura, beterraba, pepino e queijo da terra. Tempere com
vinagrete, azeite, sumo de limão e hortelã.
Buzio estufado:
faça um refogado com azeite, cebola, alho, tomate e malagueta. Adicione os búzios,
previamente cozidos e cortados aos pedaços ao estufado. Quando tiver cozinhado
adicione coentros.
Modje de São Nicolau:
Trata-se de um prato de cabrito, estufado com mandioca, banana verde e batata-doce.
Ao longo do estufado adicione bastante salsa. Acompanha com arroz ou papa de milho.
Queijada: 3 ovos,
4 gemas, 350 g. de açúcar, 150 g. de coco, 2 queijos frescos, raspa e sumo de
limão e baunilha. Misture tudo até ficar em puré. Unte pequenas formas com
manteiga e açúcar e leve ao forno a 160º durante 30 minutos.
Depois desta experiencia gastronómica vá a uma agência de
viagens e marque as suas férias, vai ver que ainda lhe vai saber melhor se poder
saborear todos estes pitéus com Cabo Verde Na Koraçon.
A Fazer Bolos
Desta vez servi de cobaia, o meu filho mais novo aproveitou
o meu gosto pela cozinha e aplicou o gosto dele pela arte de fazer vídeos.
Usamos o tradicional bolo de iogurte, cuja receita já deixei
neste blog, utilizando desta vez sumo e raspa de limão e sementes de papoila (que
lhe dá um toque crocante, que eu adoro).
Podem usar a vossa imaginação e gosto e usar os ingredientes
que mais gostarem, criando sempre novos bolos, a base é sempre a mesma e se
seguirem as instruções vão obter sempre um bolo doce e fofo.
O bolo de iogurte é uma excelente opção para quem não gosta
muito de cozinha ou para quem tem pouca experiência e cá em casa, existe um
diferente todas as semanas.
Sigam-nos nesta aventura familiar que nos deu muito prazer e
tanto trabalho!
A Tradição Ainda é o
Que Era: Morangos com Vinho do Porto
Quando era miúda os morangos faziam parte de uma sobremesa simples
e deliciosa, que se servia depois de jantar, mal os dias começavam a aquecer um
pouco. Eram lavados cuidadosamente, cortados com todo o cuidado e temperados
com um pouco de açúcar e uma quantidade generosa de vinho do porto. Para o
sucesso desta receita tão simples era fundamental que o vinho fosse de
excelente qualidade.
Confesso que na altura os adultos não eram fundamentalistas
com o álcool e embora não me dessem muito molho, a quantidade de morangos que
eu podia comer era exatamente a que eu tivesse vontade. Não me aconteceu nada
de grave mas longe vão esses tempos e essas práticas não são as mais saudáveis para
os miúdos.
Desse tempo recordo os morangos gordos e saborosos, alguns
que vinham do nosso quintal e que perfumavam o frigorífico. Aguentam alguns
dias temperados com açúcar e o vinho pelo que não precisa de se preocupar se
sobrar um pouco desta sobremesa.
Normalmente preparo esta sobremesa “a olho” mas diria que
para ½ kg de morangos pode usar 2 a 3 colheres de sopa de açúcar branco. Cobra o
fundo da taça, generosamente, com vinho do porto. Misture com muito cuidado e deixe
repousar no frio pelo menos 2 a 3 horas. Sirva fresquinho.
Sugestões de Menu de Halloween Para Quem Não Tem Tempo
Sabem como é que é não ter tempo e não conseguir dizer que
não a nada? Sou eu!
Acho sempre que os dias têm bem mais do que 24h e que com
jeitinho fazemos tudo o pior que o tempo passa a correr e acabamos a stressar porque
nunca temos tempo para nada.
Contudo confesso: sou viciada na adrenalina e nos prazos
fora de prazo, no tempo que não rende e no prazer de ver que no final, tudo
acaba bem.
Não sei se sou assim porque sou mãe, porque sou mulher,
porque sou do Oeste ou porque não sou normal mas já não consigo viver a vida
tranquila de casa-sofá-cama.
E foi por ser assim que aceitei fazer um jantar temático para
uma grande mão cheia de jovens sendo que tinha de cumprir o meu horário de
trabalho e no dia 31 de Outubro não tinha nada preparado.
Considero-me preparada para vos dar algumas sugestões
rápidas, que não deixam de ser um sucesso e que todos adoram. Decorem a casa com
umas velas, decorem-se com um chapéu de bruxa e uma verruga na testa e podem
ter a certeza que continuam a construir boas memórias nos vossos filhos…e nos amigos
deles também.
Este ano a ementa incluiu dedos de bruxa feitos com
salsichas, vassouras de bruxa preparadas com queijo fatiado e atadas com um
bocadinho de alho francês, ovos de codorniz a boiar em sangue (ou em ketchup), campa
de carne assada com uma cruz de massa folhada, mini monstros de pizza, mais
sangue com olhos e dedos de bruxa (ou gelatina com gomas fantásticas) e
finalmente mini bolos com larvas e dedos de mortos vivos.
Parece simples verdade? E foi ;)
Santos da Casa Fazem Sempre Milagres
A propósito de um simpático vinho rosé que hoje se
atravessou no meu caminho, senti-me inspirada e parti a todo o gás para a minha
cozinha.
Santos da Casa Rosé de 2016 é um vinho de delicada cor de
pétala de rosa clara e tem dentro de si aroma em fruta fresca de morango e
pêssego. É um vinho fresco, com todas as características, na minha opinião,
para acompanhar um saboroso bacalhau à Braz.
Se bem o pensei melhor o fiz e o resultado foi mesmo muito
apetitoso.
Tinha em casa 4 postas pequenas de bacalhau demolhado. Dá
mais trabalho tirar peles e espinhas mas compensa o sabor e o resultado do
prato.
Num tacho juntei rodelas finas de duas cebolas pequenas, 2
dentes de alho picado, 2 folhas de louro e duas fatias de gengibre. Reguei o
fundo com azeite e deixei cozinhar lentamente a cebola até ficar macia e ligeiramente
dourada. Juntei de seguida as farripas de bacalhau e deixei cozinhar.
Se tivesse tido tempo teria partido as batatas em tiras
finas (efeito palha) e teria fritado, como não havia tempo, juntei um pacote de
batata palha em pacote (reservei uma pequena porção), 3 ovos batidos com sal,
pimenta e orégãos e misturei bem. Antes de servir misturei o resto das batatas
no preparado para obter um efeito mais crocante.
Foi servido com o vinho Rosé Santos da Casa e o efeito de Verão
manteve-se durante mais tempo, pelo menos na minha imaginação.
Receita de massa quase instantânea
Não se deixem enganar pelo título porque foi tudo cozinhado
em casa, contudo esta é uma excelente receita para quem adora massas (como eu)
e chega a casa tarde e cansada (também como eu).
Ontem foi um desses dias, parece-me que ainda não consegui
mudar o cérebro para o recomeço da rotina, não sei se porque as férias este ano
foram muito curtas ou porque não me importava de fazer das férias um modo de
vida permanente.
Acho que vai mesmo doer quando a escola recomeçar e os dias
ficarem bem pequenos, por isso, até lá é aproveitar os últimos dias de glória
antes do regresso em força das olheiras assustadoras.
Como já disse ontem cheguei a casa cansada e sem vontade de
fazer o jantar, felizmente tinha no frigorífico um resto de massa sem glúten,
equivalente a ½ pacote de massa.
Coloquei um fio de azeite numa frigideira, uma embalagem de
ripas de fiambre e 5 Couves de Bruxelas congeladas, juntei sal e pimenta,
salteie um pouco e tapei para cozinhar as couves. Depois de ficarem tenras
cortei-as em pequenos pedaços. Se gostar de picante na massa esta é a altura de
adicionar. Costumo usar malaguetas preparadas em casa, com azeite e ervas aromáticas,
fica delicioso e dura todo o ano.
Juntei a massa, saltei um pouco mais e adicionei ½ pacote de
queijo ricota, depois dos ingredientes estarem bem integrados terminei com uma
embalagem pequena de leite de coco. Mais 2 ou 3 minutos e voilá, a massa estava
pronta. Na hora de servir adicionei um pedaço de nozes grosseiramente picadas e
deliciei-me enquanto comia e bebericava um copo de vinho frisante branco.
Pronto, a vida não é perfeita mas alguns pequenos prazeres
dão-nos um novo alento para enfrentar os dissabores. Experimente e diga-me como
correu J
A história da Sopa de Feijão de Descascar com Feijão Verde
da Minha Infância
Se existe uma sopa que me leva até à infância é sem duvida a
sopa de feijão de descascar com feijão verde que a minha mãe fazia. Prato tradicional
lá de casa só se fazia nesta altura do ano e claro sempre com ingredientes
frescos.
Nesta receita adaptei
a receita original a uma versão mais light e mais moderna, a ir de encontro ao
gostos de hoje, porque também a sopa vai em modas e a moda agora é manter a
cremosidade substituindo a batata por outros legumes mais leves.
Na receita original, numa panela, tapava-se o fundo com
batatas descascadas e uns dois tomates muito maduros. Depois de bem cozido passava-se
pelo passe-vite e juntava-se o feijão descascado e fresco (cerca de ½ kg). Deixava-se
cozer bem e finalmente saltava para a panela cerca de ½ kg de feijão verde. Cozia
um pouco mais, afinava-se o tempero de sal e de azeite e a sopa estava pronta para
ser comida. Era só isto, simplesmente deliciosa, presa para sempre a outros
tempos.
Nesta receita havia necessidade de substituir a batata por
outros ingredientes, assim foram utilizadas para a base ½ de cenouras, ¼ de
abobora, 1 tomate muito maduro e 1 chuchu. Depois de bem cozidos os legumes
foram passados na varinha mágica, juntei o feijão de descascar e depois de bem
cozido o feijão verde. Tudo fresco, tudo comprado na Praça das Caldas da Rainha
este fim de semana.
Truques da minha mãe para uma sopa de sucesso: o feijão é
descascado na altura e não se passa por agua, o feijão verde é cortado em
pequenos pedaços à mão, não se usa a faca para o cortar. No final afinei os
temperos de sal e azeite e delicie-me com esta sopa que em sabor não ficou
atrás do sabor da sopa da minha mãe.
Dia de Festa – Bolo de Aniversário sem Glúten
Ter problemas com glúten não é fácil mas em dia de
aniversário é ainda é mais difícil.
Sendo o preço do bolo de aniversário verdadeiramente
proibitivo resolvi meter as mãos na massa e procurar um bolo de aniversário
simples e festivo. Encontrei o Bolo Red Velvet sem Glúten e ficou excelente.
Atrevam-se e sigam a receita:
Ingredientes (bolo pequeno):
1 Beterraba pequena descascada
2 Claras
1 Ovo
1 Chávena de farinha sem glúten (usei 2/3 de farinha maisena
e 1/3 de farinha de milho)
1 Chávena de açúcar mascavado
1 Chávena de óleo: coco/óleo/azeite
1 e ½ colher de fermento para bolos
Cacau para polvilhar
Chantilly
Frutos vermelhos
Preparação:
Bata as claras em castelo.
Bata no liquidificador a beterraba, o ovo inteiro e o óleo até
triturar tudo.
Junte as claras em castelo e misture com uma colher.
Aqueça o forno.
Adicione aos poucos o açúcar, a farinha com o fermento e
misture delicadamente. Despeje a mistura numa forma untada com óleo e polvilhada
com cacau. No fim de frio desenforme. Separar em duas partes e decorar com chantilly e frutos
vermelhos.
Flores de Curgete, a entrada mais simples
As flores de curgete dão uma excelente entrada, simples de
fazer e surpreendente. Foi o que escolhi este fim de semana para os meus amigos
que são normalmente as minhas cobaias e o resultado foi muito positivo. Confesso
que primeiro estranharam mas no final não sobrou nenhuma flor de curgete para
contar a história.
No meu caso comprei as flores na praça de arroios, ao
Arlindo Silva, que tem sempre produtos frescos, muitas novidades e ainda me ajuda
a escolher quando tenho convidados e duvidas no prato que vou servir. A confeção é rápida e simples. Lave muito bem as flores e
retire só um pedacinho do pé, escorra o excedente de água e reserve. Num prato junte
claras batidas com um grafo mas sem ficar em castelo, uma pitada de sal e
farinha de milho. Se ficar espesso demais junte um pouco de água e misture para
ficar homogéneo. Passe as flores pela massa e frite em óleo quente, escorra bem
o excesso de gordura. Sirva acompanhado de maionese com coentros finamente picados.
Massa com vegetais e leite de coco
Ingredientes:
150 g. de massa (nesta receita foi utilizada massa de
feijão, própria para intolerantes ao glúten e à venda no Celeiro mas a receita
pode ser feita com uma massa tradicional)
Cebola picada
Azeite
Ervas aromáticas frescas (estragão, louro e erva príncipe)
2 Tomates desidratados conservado em azeite
150 g. de brócolos
250 g. de tomate cherry
Azeitonas
1 Lata de leite de coco
Queijo seco
Amêndoa em lascas
Manjericão
Coza a massa de acordo com as instruções da embalagem, passe
por água fria e reserve.
Leve a alourar a cebola com azeite numa frigideira grande ou
num wok e vá mexendo para não queimar.
Quando a cebola estiver amolecida adicione as ervas
aromáticas e o tomate desidratado, deixe cozinhar em lume brando durante um ou
dois minutos e adicione os brócolos cortados em pedaços pequenos. Cozinha mais
três a quatro minutos e pode juntar os tomates cherry cortados ao meio, de
seguida tempere a gosto, tape e deixe cozinhar os legumes.
Quando os tomates começarem a desfazer-se pode adicionar as
azeitonas e a massa. Mexa com cuidado e junte a lata de leite de coco, deixe
cozinhar até o molho engrossar um pouco.
Sirva decorado com lascas de amêndoa, queijo seco ralado na
altura e folhas de manjericão.
Ovos verdes com esparguete à moda da minha mãe Existem comidas que nos levam de imediato numa viagem ao
passado e esta é uma delas. Aprendi a fazer esta receita com a minha mãe, uma
excelente cozinheira, e de vez em quando faço os ovos verdes só porque tenho
saudades mas acho sempre que nunca me sabe ao que me sabia quando era miúda.
Ingredientes:
Para o esparguete
½ Pacote de esparguete (nesta receita foi usado esparguete
sem glúten)
5 Tomates maduros Cebola picada
Azeite q.b.
Para os ovos:
5 Ovos cozidos
1 Embalagem de atum escorrido 1 Limão Salsa picada Ovo batido e pão ralado (existe sem glúten)
Óleo para fritar
Receita:
Comece pela massa. Coza-a conforme as instruções da
embalagem e reserve.
Num tacho aloure suavemente a cebola com azeite, junte os
tomates pelados e grosseiramente cortados. Deixe cozinhar em lume brando até o
tomate estar amolecido mas sem fritar. Junte a massa, misture bem e guarde.
Passando para os ovos, depois de cozidos corte-os ao meio e
retire a gema de ovo para um recipiente. Junte o atum, o limão e a salsa
picada. Este preparado serve para rechear o interior das claras cozidas que
guardou. Depois de recheados, passe cada pedaço por ovo batido e pão ralado e
frite com cuidado em óleo quente.
Sirva os ovos com a massa. Bom apetite!
Frango cá de casa
A receita do frango cá de casa é bastante popular entre
família e amigos. Normalmente todos adoram mas parece que ninguém consegue
fazer exatamente como eu faço. Não me lembro da origem desta receita híper
calórica mas ficou na família por ser tão bem aceite por todos.
Ingredientes para 4 pessoas:
1 Frango cortado em pequenos pedaços
1 + ½ Pacotes de batata frita palha Cerca de 6 dl de leite
½ Cebola picada grosseiramente
2 Dentes de alho
Preparação:
Coloque o frango num tacho com a cebola, o alho e tempere a
gosto (costumo usar sal, pimenta, noz moscada, louro e ervas frescas). Regue
com azeite e leve a lume brando. O frango deve cozinhar lentamente mas vá
mexendo para não queimar. Quando estiver com um tom dourado e com a carne a
separar-se em lascas retire o frango.
Deixe o tacho ao lume e junte o leite ao molho. Assim que
levantar fervura desligue o lume.
Num tabuleiro espalhe as batatas fritas cobrindo o fundo. Em
cima coloque o frango em pedaços, sem peles e ossos, regue com o molho que
preparou anteriormente e leve ao forno até ficar dourado.
Sirva com uma salada.
Receita Bolo de iogurte
Em minha casa existe sempre um bolo, sem coberturas,
económico e fácil de fazer.
Devido a algumas restrições alimentares aprendi a adaptar a
receita tradicional aos intolerantes ao glúten e considero que nem correu nada
mal.
Como uso sempre a mesma receita, para não cansar introduzi
um elemento variável que altera todas as semanas, espero que gostem:
Ingredientes:
4 Ovos
1 Iogurte (o que tiver no frigorifico)
1 Laranja
75 Gr. De coco ralado
1 Medida da embalagem do iogurte cheia de óleo
4 Medidas de açúcar
4 Medidas de farinha com fermento (mais uma colher de chá de
fermento) para o bolo tradicional.
Para quem tiver problemas com a digestão do trigo, pode
trocar por 1 medida de farinha de milho, 1 medida de farinha de arroz, 1 medida
de farinha Maizena e 1 medida de farinha sem glúten. Quando quero fazer bolo de
“chocolate” em vez da medida de farinha sem glúten utilizo 1 medida de farinha
de alfarroba. Não esquecer 1 colher de chá de fermento em pó sem glúten. Todos
estes produtos estão à venda nas grandes superfícies.
Preparação:
Comece por colocar os elementos líquidos e depois os sólidos
numa taça alta reservando o coco para o final. Bata na velocidade máxima da
batedeira elétrica durante cerca de 7 a 10 minutos.
Adicione o coco, misture suavemente com a colher de pau e
depois o elemento variável. Costumo utilizar passas de uva, amêndoa ralada,
maça ou cenoura ralada, doce (neste caso quando o bolo estiver na forma coloco
3 colheres de doce no bolo e não mexo) ou nozes picadas.
Vai ao forno em forma untada com óleo. Quando o palito sair
quase seco o bolo está pronto. Especialmente quando se utiliza farinhas sem
glúten convém ter cuidado para não secar demasiado.
Cogumelos recheados com arroz branco em casca de Queijo da
Serra
É possível fazer uma refeição simples e apetitosa e ao mesmo
tempo aproveitar arroz branco que sobrou de outra refeição. Essa é a sugestão
para hoje
Ingredientes para 2 pessoas para os cogumelos recheados:
2 Dentes de alho finamente picados
100 Gr. De bacon finamente picado ou espinafres picados
100 Gr de queijo para pizza
Salsa picada
Azeite a tapar o fundo da frigideira
6 Cogumelos Portobello
Ingredientes para o arroz:
Arroz branco já preparado
Casca de queijo da serra
Preparação:
Depois de esvaziar o conteúdo do queijo da serra reserve a
casca exterior. No caso desta receita, encha-a com arroz branco, tape com a
tampa do queijo e leve ao forno. Estará pronto quando o queijo começar a
derreter misturando-se com o arroz.
Lave os cogumelos e tire o pé. Coloque os cogumelos num
recipiente para ir ao forno.
Numa frigideira leve os alhos a alourar com azeite. Quando
estiverem amolecidos junte os pés de cogumelos finamente picados, depois o
bacon ou os espinafres e a salsa picada. Deixe cozinhar um pouco e recheie os
cogumelos. Cubra-os com o queijo e leve ao forno a alourar.
Sirva com uma boa salada.
Lulas recheadas
Esta receita de lulas recheadas não leva carne, sendo por
isso uma receita mais ligeira e de excelente sabor.
Ingredientes para 4 pessoas:
400 Gr. De lulas pequenas, arranjadas
200 Gr. De cogumelos
½ Cebola
1 Maça amarela
4 tomates maduros
Azeite, 2 dentes de alho, 2 folhas de louro, um pedaço de
gengibre
Preparação:
Aloure a cebola e o alho picados grosseiramente. Quando
estiver mole junte o gengibre, as folhas de louro e a maça cortada em pedaços
pequenos. Quando a maça estiver a começar a desfazer junte os tentáculos,
cozinhe mais um pouco e depois adicione os cogumelos cortados em fatias.
Tempere a gosto. Pode adicionar um pouco de picante. Deixe cozinhar os
ingredientes e pique grosseiramente com a picadora.
Com esse molho recheie as lulas tendo o cuidado de fechar a
abertura com um palito.
Leve as lulas a cozinhar em lume brando no resto do recheio
que sobrou. Quando começar a levantar fervura junte os tomates pelados e
cortados em pedaços e deixe cozinhar em lume brando num tacho tapado.
Retifique os temperos e sirva.
As novas tendências da cozinha – Tudo à Braz
Quando penso em convidar amigos para jantar em minha casa
vem-me sempre à cabeça a imagem de como a vida era simples no tempo de Jesus e na
Ultima Ceia. Diz a Bíblia que Jesus partiu e distribuiu o pão por todos. Mas
isso foi mesmo há mais de 2.000 anos porque nos dias de hoje, e para começar
logo no pão, haveria os intolerantes ao glúten que não o podiam comer, os que
não comem carne que haviam de perguntar logo se aquele pão tinha chouriço e os
que fogem das sementes geneticamente modificadas a perguntar se na composição
havia milho.
Os tempos mudaram e convidar amigos para um jantar nos dias
hoje pode ser infinitamente mais trabalhoso do que no tempo dos nossos pais.
A primeira questão que salta logo à mente é como fazer um único
prato que possa agradar a todos e simplificar a vida de quem convida.
Este desafio não é fácil, o único prato que me lembro que se
pode adaptar a todos os gostos é o que termina em “à Braz”. É possível fazer
tudo “à Braz” e de uma vez só ao fogão, resolver todas as dificuldades dos
amigos e ficar muito bem vista com o resultado final.
Por isso esta noite fiz a experiencia cá em casa.
No lume três tachos, dois com cebola cortada às rodelas (cerca
de uma cebola para os dois tachos) e o terceiro com alho francês cortado às
rodelas (a cobrir fundo do tacho). Todos tinham igual quantidade de azeite,
alho e um pedacinho de gengibre.
Quando a cebola e o alho francês ficaram com ar ligeiramente
tostado coloquei num tacho uma embalagem de bacalhau desfiado e quase
descongelado (cortei mais finamente o bacalhau), no outro 3 bifes de frango
pequenos cortados em tiras e no terceiro meia curgete ralada, temperei tudo da
mesma forma, simplesmente com sal e pimenta.
Apurou tudo em lume brando e quando estava com ar cozinhado,
o que aconteceu quase em simultâneo, coloquei batatas palha, finas, nos três
tachos, de acordo com a quantidade de cada um (no total um pacote grande de
batata-palha fina).Mexi muito pouco e juntei ao bacalhau 3 ovos batidos com sal
e pimenta, ao frango um a dois ovos também batidos com sal e pimenta e ao alho francês
com curgete um ovo batido com sal, pimenta e coentros. Misturei para cozinhar
os ovos e desliguei o lume antes de começar a secar. Para terminar e dar um ar
mais crocante dividi pelos três tachos um pacote pequeno de batata-palha mais grossa,
tapei e deixei repousar 3 a 4 minutos.
Em menos de meia hora estava pronta uma refeição com a mesma
base mas três variantes, fantástica e saborosa para se adaptar a todos os
gostos.
Recomenda-se que se sirva com uma salada única e muito
apetite.
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