7 – E agora? Não perder a esperança, manter-se saudável, desenhar estratégias para sobreviver na mudança


Não é nada fácil quando passamos dias e dias fechados em casa, numa espécie de prisão domiciliária que nos corrói, alteração total e drástica dos nossos hábitos, com os nossos negócios parados, e fechar o mês de março sem faturar nada e saber que abril, maio e …..sabemos lá até quando vai ser assim.
Vivermos na incerteza, com o medo a entrar-nos pelas nossas pequenas janelas de comunicação, e a preocupação sobre como vai ser o dia de amanhã, como vamos voltar a erguer os nossos negócios, ou no meu caso e de outros como eu que estávamos mesmo a começar, como vamos conseguir ganhar o ritmo quando temos tanto tempo perdido.
Não existem formulas magicas e o presente está cheio de incertezas mas eu acredito que vai ser uma fase passageira e que vamos recuperar rapidamente, para tal é importante que o consumo se mantenha, que a procura não caia drasticamente, que se aposte a fundo em Portugal e nas empresas portuguesas.
Março era o mês em que eu lançava o meu primeiro livro, neste momento as caixas cheias de sonhos amontoam-se no meu hall de entrada à espera que tudo passe. Entretanto, construi um site para venda, coloquei endereço na assinatura de email e vou comunicando nas redes sociais, tem havido procura e interesse por isso, quando for possível, irei avançar com estratégias que me permitam recuperar o investimento.
Também o meu projeto de animação turística que começava este mês na Foz do Arelho ficou em stand-by porque não há clientes. É um projeto que através do turismo procura a promoção das empresas e marcas locais, promovendo o Oeste como um lugar especial para ficar. Na prática cada dia vai ter um tema sempre associado a parceiros da região. Claro que eu podia estar a fazer tudo, tours, workshops, passeios, etc mas não quero. Porque acredito que unidos somos sempre mais fortes o que estou a fazer é a ficar com a quinta feira para eu fazer winetours e uma rota dos pomares na região, a sexta-feira para workshops de gastronomia do Oeste e o resto dos dias são para parceiros que desenhando programas à medida, já se juntaram a mim. Do meu lado, a garantia de que as suas marcas e os seus produtos quando pensamos nos workshops de gastronomia, vão ser comunicados ao cliente, seja presencialmente, seja numa estratégia de divulgação nas redes sociais. Tudo isto estava pronto a começar antes de termos todos de parar, e se na altura, alguns dos possíveis parceiros com que falei, desconfiaram e olharam para mim como sendo concorrência, quero acreditar que agora, passado tão pouco tempo, se vai interiorizando que temos de mudar para obtermos bons resultados.    
O Teresa Vai de Férias, que de um blog evoluía este ano para uma marca não está parado, está neste momento a reforçar-se para que, quando for possível começar, já nada o possa fazer parar.

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