RHI: Iniciativa Que Promete Dinamizar Arte & Business, Cultura & Turismo em Portugal
O Revolution Hope Imagination que traz a Portugal, ao longo
de uma semana em setembro, talks, workshops e espetáculos, reunindo curadores,
programadores culturais e artistas vindos de várias partes do mundo. Mas o
projeto não fica por aqui uma vez que irá continuar ativo através de uma
plataforma online que vai criar redes nacionais e, ao mesmo tempo, abrir portas
para a internacionalização dos artistas portugueses.
Esta iniciativa terá lugar entre 14 e 21 de setembro e
passará por Lisboa, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Óbidos, Guimarães, Leiria,
Alcobaça, Évora, Vidigueira, Loulé e Funchal.
Através da plataforma - www.rhi-think.com – será possível, depois de
setembro, fazer o booking de espetáculos o que irá permitir que agentes turísticos
possam fazer o mesmo para os seus clientes que venham a Portugal.
A iniciativa parte de Ana Ventura Miranda, na data em que se
assinalam oito anos do Arte Institute, projeto que criou para promover a
cultura e arte de Portugal em Nova Iorque. “Com o Arte Institute criámos as
redes mundiais que temos hoje para chegar a estes programadores e curadores, as
redes de escolas e organizações mundiais para criar o programa educacional e a
rede para depois internacionalizar os projetos que iremos selecionar do call
for artists, lançado agora pelo RHI”, conta Ana Ventura Miranda.
Os curadores e programadores do RHI são nomes reconhecidos
das artes em Portugal como José Luís Peixoto, Afonso Cruz, John Gonçalves, Ivo
Canelas, Marta de Menezes, Paula Abreu, Pedro Varela e Nuno Bernardo, entre
outros.
Segundo Ana V. Miranda os objetivos deste projeto são dar
ferramentas aos artistas para que possam ter outro posicionamento na sociedade
e na sua relação com o financiamento, propondo outras modalidades e modelos de
negócio, criar ligações entre o turismo e a cultura, e trazer para Portugal
esta aproximação ao modelo cultural americano. “É importante que Portugal
comece a ser visto como um destino cultural turístico. É essencial criar redes
internas no país entre artistas, produtores e agentes culturais através de uma
descentralização pelo país e trazer mais programadores a Portugal para que
conheçam os artistas e a cultura contemporânea portuguesa, explica Ana Miranda.
“Através da plataforma online com vários projetos multidisciplinares, queremos
apresentar uma montra da cultura contemporânea portuguesa, que abra também mais
portas para a internacionalização”, assume a fundadora.
De 12 de abril a 12 de maio, vai decorrer o call for
artists, período em os artistas podem enviar as candidaturas de propostas de
espetáculos que depois serão selecionadas e integradas nos eventos RHI.
Depois dos eventos de setembro, os espetáculos passam a
fazer parte da plataforma RHI em que qualquer produtor de qualquer parte do mundo
passa a ter acesso, podendo assim conhecer o trabalho dos artistas nacionais.
As candidaturas estão abertas no site do Arte Institute (www.arteinstitute.org
) ou na plataforma RHI (www.rhi-think.com ).
Para o público também há novidades. Já é possível tornar-se
membro do RHI, através da inscrição na plataforma e ficar com um membership
anual que oferece descontos nos eventos do RHI durante 12 meses.
Comentários
Enviar um comentário