Londres, Hora de Fazer a Mala


E o tempo voou!

Do dia anterior ficaram muitos mercados por descobrir e que vão ter de ficar para outra viagem. Só tínhamos a manhã e o inicio da tarde, convém ter atenção ao tempo que é preciso para chegar de metro ao aeroporto de heathrow. Como regressamos na hora de ponta nos transportes demoramos cerca de 1h30 a chegar em viagem.


O plano estava desenhado, de manhã zona de Bayswater e Notting Hill, uma das minhas zonas preferidas de Londres, adoro perder-me pelas lojas vintage, descobrir produtos únicos, apreciar as cores e o cuidado que é colocado em cada produto, ver as casas maravilhosas e espreitar Hide Park, um verdadeiro pulmão da cidade, aberto a quem quer comungar com a natureza.
Descemos do metro em Bayswater, perdemo-nos em lojas antigas, compramos musica ainda em formato de disco, armazenada numa cave a cheirar a antigo, deslumbramo-nos em Notting Hill que fica mesmo ali ao lado. Enquanto passeava pelas ruas fui dando uma vista de olhos não me fosse aparecer a Julia Roberts ou o Hugo Grant ao virar de uma esquina, infelizmente não os vi nem soou no ar um único acorde da música “She” de Elvis Costello, uma das melhores baladas românticas de sempre mas não foi por isso que nos deixamos de divertir, nem a chuva nos demoveu.
















Descemos em direção a Portobelo para descobrir um enorme mercado de rua onde era possível comprar tudo, ou quase tudo que possam imaginar. Londres é uma cidade rica e da lista que levávamos só conseguimos conhecer Convent Garden e Portobelo Road Market. Em lista de espera deixamos Alfie´s Antique Marquet, Camden Lock Market e Greenwich Market, entre tantos outros que vale mesmo a pena descobrir. Este mercado ao ar livre, espalha-se ao longo das estradas e cresce numa zona de casas tipicamente inglesas, cheias de cor e de formato acolhedor.

Almoçamos por ali e aproveitamos o resto do pouco tempo que nos restava para ver um pouco de Westminster e London Eye. Precisávamos de um dia para descobrir todos os monumentos que por ali se espalham, numa concentração única de beleza arquitetónica, de história e cultura. Não tivemos tempo para ir até ao Buckingham Palace, visitar o Parlamento, a Catedral de Westminster, a Ponte…E tantos outros locais históricos e de visita obrigatória. Quanto ao Big Ben, encerrado para obras, estava escondido atrás de uma estrutura que o tapava na integra. Precisávamos de mais uns dias, soube-nos mesmo a pouco.

















Ao chegar a casa, uma sensação estranha, um misto de saudades do que tínhamos deixado com a alegria de voltar a casa. Sem dúvida ficou muito por ver, sem dúvida um lugar a voltar.        

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