A Foz do Arelho já tem o seu passadiço e tem reconhecimento internacional
( Foto: Tiago Fernandes)
São cerca de 800 metros, todos virados para o mar imenso,
com uma localização soberba e cadeiras que giram 360º fazendo-nos rodopiar:
terra/mar/terra/mar. Só se percebe quando se experimenta!
O ideal é juntar estes 800 metros de passadiços nas altas
arribas da Foz do Arelho a uma boa caminhada. Por aqui é fácil encontrar terreno
propício à atividade física, com duas grandes vantagens: nunca fica calor exagerado
e a paisagem promete tirar a respiração e não falha.
Recuando um pouco no tempo, a intervenção nas arribas começou
em inícios de 2013 e parou em Abril desse mesmo ano devido a dificuldades
económicas da empresa que ganhou o concurso e mais tarde porque um particular
reclamou a propriedade daqueles terrenos. Este ano a obra ficou concluída
podendo as pessoas circular em segurança. Embora não esteja qualificada para
pessoas com mobilidade reduzida, pois existem escadas ao longo dos vários circuitos
que constituem os passadiços, vale a pena conhecer esta nova obra disponível para
ser visitada por todos.
Em 2014, o projeto português de requalificação das arribas, da
responsabilidade da arquiteta Nádia Schilling, foi escolhido para integrar um
atlas mundial, o “Atlas of World Landscape Architeture”, um atlas da
arquitetura paisagista a nível internacional. Neste momento com a obra terminada,
é fácil de perceber porque é que estes passadiços, estrategicamente concebidos
para a contemplação do mar, chamaram a atenção a nível mundial.
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