Fundação da Juventude lança desafio para a recriação do Martelinho de São João
O tempo começa a melhorar e começamos a pensar na grande festa dos santos populares. Neste momento ainda faltam quase três meses para o início das Festas de São João no Porto, mas o concurso para eleger os Martelinhos de São João mais criativos já começou. As candidaturas estão abertas até 20 de Maio para selecionar os melhores trabalhos nas categorias de 2D, objeto e vídeo. Este ano há mais um prémio para a melhor proposta de instalação artística urbana cujas inscrições terminam a 03 de Maio.
A Fundação da Juventude, em parceria com a Câmara Municipal
do Porto, através da Porto Lazer, a ADDICT (Agência para o Desenvolvimento das
Indústrias Criativas) e com o apoio da Fundação Millennium bcp são os
promotores desta iniciativa que parte para a sua 5ª edição. Os prémios a
atribuir a cada uma das categorias pela Fundação Millennium bcp, no valor total
de 4500 euros, destinam-se a premiar, em cada categoria, as duas melhores
recriações daquela que é considerada a marca das Festas de São João no Porto.
As 250 propostas de martelos mais votadas podem ser vistas
numa Exposição realizar-se na Fundação da Juventude, no “Palácio das Artes –
Fábrica de Talentos”, no Porto, de 10 a 16 de junho.
Este ano há mais um prémio no valor de 1500€ a atribuir pela
Porto Lazer à melhor proposta na área de intervenção urbana, subordinada ao
tema “martelinho de São João”. O projeto criativo permitirá explorar novas
perspetivas sobre o contexto urbano, experimentar e testar soluções criativas
relacionadas com a festa de São João enquanto expressão do património cultural
e imaterial. A obra artística a ser criada em espaço urbano terá de ser,
obrigatoriamente, desenvolvida a partir dos típicos martelos de São João em
Plástico, os quais serão cedidos pela Porto Lazer.
Recorde-se que os Martelinhos de São João surgem em 1963 pela
mão de um industrial de plásticos do Porto. O martelo foi idealizado a pedido
de jovens estudantes que procuravam um objeto ruidoso para utilizarem nos
desfiles da Queima das Fitas. Inspirado num saleiro pimenteiro que viu numa das
suas viagens, o industrial ao conjunto que tinha o aspeto de um fole juntou um
apito e um cabo que viria a servir de brinquedo ruidoso para os estudantes. O
sucesso foi tal que os estudantes usaram depois no São João, o que gerou ainda
mais curiosidade e iniciou uma tradição que se estende aos dias de hoje.
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