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Paragem Obrigatória – Foz do Arelho

Teresa Vai de Férias – O Meu Oceano Azul

 

Em 2005, Chan Kim e Renée Mauborgne, escreveram o livro A estratégia do Oceano Azul, onde apresentaram a solução para as empresas crescerem em mercados que não estavam a ser explorados pela sua concorrência.

15 anos depois, em 2020 mesmo antes da pandemia, quando criei a minha empresa de tours em workshops, estando a morar em Lisboa, a solução mais simples seria apostar neste grande centro urbano, cheias turistas e potenciais clientes, onde tudo acontecia.

Contudo, depois de analisar o mercado, percebi que navegava num oceano vermelho e afastei-me deste universo extremamente competitivo para criar a minha empresa num local onde havia muito para fazer a nível do turismo. O meu oceano azul estava perto de Lisboa e reunia todas as condições para o negócio resultar.

Uma das grandes lições é que para vencer é preciso parar de competir, sendo que esta é a melhor forma para poder crescer nos negócios. No meu caso, a minha escolha, foi apresentar-me como parceira, estabelecendo contatos e parcerias com outras empresas de animação turística, vendendo os seus produtos e criando nova oferta e também fazendo outras parcerias, criando novos produtos, e foi assim que criei as rede de guias locais e os workshops e também foi assim que comecei a comercializar passeios de barco e passeios para ver os golfinhos.   

O que eu tinha a meu favor era conhecer profundamente o turismo e as dinâmicas de Lisboa, ou seja, eu sabia ao detalhe como funcionava o oceano vermelho, altamente competitivo, onde muitos se atropelavam por um pedaço, por vezes mínimo, de comida. Conhecendo os produtos, e as dinâmicas da concorrência, restava-me navegar para onde existia pouca concorrência e a possibilidade de alcançar novos mercados com os novos residentes da região, os seus amigos e familiares.  

Com os sem oceano, existem sempre questões que se colocaram e que me fizeram analisar detalhadamente a oferta e o mercado. Porque é que vão comprar os meus produtos? Como vão saber que eu os estou a vender? Qual o preço justo, questão especialmente complexa porque a realidade dos clientes nacionais não é a mesma de quem nos visita. Mas na minha cabeça, e durante muito tempo, ainda se colocaram outras questões: É possível criar valor, ser inovador e ter margem de lucro? Quanto tempo vai demorar até o negócio ser rentável?

Passado um ano, terrível por causa do Covid, comparo a minha empresa regularmente com a concorrência para ver como posso melhorar e depois crio novos caminhos, procuro ser inovadora, usando o que ainda não foi explorado para me diferenciar.

Ao me afastar do oceano vermelho, poupei tempo e recursos, poupei-me a mim, poupei muitos gastos, ao chegar ao oceano azul, com a bagagem adquirida no vermelho, procurei a inovação como uma constante para me distinguir.

Calculo que muitos de vocês consideram que isto é ficção. Contudo algumas grandes empresas navegam no oceano azul, onde se estão a dar muito bem. Pensem na estratégia do Cirque du Soleil, da Uber, das companhias aéreas low cost. Como é que se distinguiram? O consumidor, ao lidar com a marca, reconheceu-lhe valor. Para o cliente a o serviço é diferenciado, e a fidelização traz à marca reconhecimento. Quando se torna uma referência, passa a ser uma marca reconhecida.

Parece simples não?        



Fotografia Analógica – A Arte de Saber Esperar





Corre, corre, corre, corre… Corremos para todo o lado e de tanto correr, por vezes, esquecemos o que íamos fazer. Paramos, atrapalhados, a pensar que só pode ser o primeiro sinal de velhice, depois falamos com os amigos e respiramos fundo porque não estamos sozinhos, e nem percebemos que estamos errados e que de tanto correr nos estamos a esquecer de viver.

Longe vão os tempos em que tudo era feito com calma, as fotografias por exemplo. Lembram-se da emoção de ter de esperar por acabar um rolo para ver o resultado? De ter de conseguir dinheiro para pagar a revelação que não era assim tão barata? Da frustração quando o rolo ficava mal posto e tínhamos perdido todas as fotografias? De que não era possível repetir as poses porque primeiro nem sabíamos se o resultado tinha sido bom e depois cada fotografia custava dinheiro. Nessa altura as máquinas não funcionavam sozinhas e havia poucos truques para conseguir boas fotos, era a visão do fotografo que imperava e quando olhávamos para uma fotografia estávamos a ver o mundo exatamente pela visão do seu autor.

Nem toda a gente tinha máquinas fotográficas, eram um pequeno luxo e representavam um nível de vida mais confortável ou uma paixão e para alguns, um trabalho.

A primeira máquina fotográfica que vi era de um dos meus irmãos, protegida numa grossa capa de couro, a mim, à miúda, só me deixavam espreitar pelo óculo e era em dias de festa. Nas fotos desse tempo, de tons quentes, descobrem-se festas de família, especialmente de Verão, uma ou outra ida à praia, ferias e passeios. Eu, em algumas delas, quase sempre de mini saia, com uma pose estudada, a imitar as que tínhamos de fazer quando íamos ao fotografo do bairro.

Depois, com o passar do tempo começamos a correr, deixamos de ter tempo para esperar, perdemos a calma e a paciência e fomos perdendo o interesse na fotografia analógica. Queríamos ver logo, partilhar logo, mostrar logo, viver logo. As máquinas esquecidas foram colocadas no fundo das gavetas e mais tarde dadas e com sorte vendidas.

Quando todos pensávamos que era o fim, que não fazia sentido guardar maquinas, rolos e químicos de revelação, eis que sem esperarmos, alguns dos mais jovens, cativados pela magia das cores únicas e de um tempo em que dávamos valor a saber saborear,  redescobrem as máquinas, reinventam emoções, encontram rolos fora de validade, fazem experiencias e constroem novos produtos, novas formas de arte.

O projecto anELogico representa tudo isso. Da vontade de mostrar Portugal ao mundo nasce a parceria entre a Teresa Vai de Férias e anELogico! No site https://www.teresavaideferias.com/tvdfxanelogicopt.html#/ encontramos impressas imagens capturadas por anELogico do Norte ao Sul de Portugal de 2018 a 2020, em localizações tão emblemáticas como o Alentejo, a Mouraria e a Foz do Arelho, local de fundação e atividade de Teresa Vai de Férias, uma oferta composta por cinco postais, cinco prints em tamanho A5 e um print em tamanho A3, que podem ser adquiridos em conjunto ou individualmente. Por detrás da lente está um jovem de 21 anos, que estuda imagem e que se preocupa em ir para o terreno, recriando ambientes rurais e urbanos, dando ao mundo a sua visão de Portugal.  

Agora, que nos obrigaram a parar, é tempo de reaprendermos a olhar para as paisagens, de redescobrir os detalhes. Agora que nos obrigaram a parar, vamos aproveitar para reaprender a viver. 






Um Pouco de Ginja Para Aquecer a Alma



Diz a lenda que a origem da ginjinha remonta ao Séc. XVII, altura em que um frade, com um espírito mais criativo, usou a ginja, produzida em grande quantidade e de excelente qualidade na região do Oeste, juntou-lhe açúcar e aguardente e produziu o famoso licor, de cor densa e escura e sabor intenso e doce, que carateriza tão bem a região do Oeste.

Parece que a receita, pela sua simplicidade, rapidamente ficou conhecida e que as pessoas começaram a produzi-lo em casa, oferecendo sempre que tinham visitas. O licor era bebido ao serão, ajudando a aquecer as longas conversas das noites de inverno, misturadas com os cheiros quentes da madeira a crepitar dos troncos na lareira.

Foi essa tradição que chegou até aos nossos tempos e de que me recordo da minha infância. Com os sem lareira, os serões com amigos ou família tinham sempre um licor e bolos e doces caseiros.

Entretanto o forte crescimento turístico de Óbidos, ou a procura de algo novo, juntou à tradição o copinho de chocolate, que tempera o  licor e nos deixa na boca o sabor doce e aumenta a vontade para um passeio pelas ruas centenárias, cuidadosamente conservadas, que emolduram o castelo, de origem anterior ao próprio licor, guardando histórias e segredos de tempos muito antigos, que se perdem no próprio tempo.

Óbidos carrega história e naquele solo, em camadas, estão depositadas marcas deixadas pelos nossos reis, recuando até primeiro, Afonso Henrique, que terá assentado as suas tropas na entrada da vila, junto à pequena capela, conquistando o que estava ocupado pelos mouros, e que antes tinha sido dos Visigodos e antes disso dos Romanos. Existem ainda vestígios desses tempos, nesta vila tão antiga onde existe tanto para conhecer.  

Mais ou menos doce, mais ou menos forte, a ginga de Óbidos ganhou fama e a produção aumentou dando origem a algumas fábricas, como a Mariquinhas.

Visitar a fábrica é uma descoberta que recomendo. O espaço, moderno, conserva na sua essência o que deu origem ao licor. Tudo começou nos anos 40 do século passado, quando Abílio Ferreira de Carvalho começou a experimentar artesanalmente, na sua taberna e mercearia, a criação de licores sendo que os primeiros rótulos datam de 1949.

Este pequeno comercio com o passar do tempo deu origem a uma empresa familiar, que se mantem até aos nossos dias, e onde continuam a ser valorizados os métodos antigos e manuais de produção do licor, um trabalho minucioso, que leva consigo a nostalgia dos velhos tempos em que tudo era feito à mão.

Para além do carinho pela preservação da tradição familiar, existe outro segredo que determina o sucesso da Ginjinha Mariquinhas, a empresa possui mais de 25 mil pés de ginjeiras na região, entre o Bombarral e o Cadaval, sendo por isso autossuficientes em termos de produção do fruto e assegurando assim o controle da qualidade da produção da matéria prima. O produto final obtido é um licor que provem da maceração da fruta, ao qual se adiciona álcool não vínico, açúcar e água.   

No Teresa Vai de Férias, em parceria com a Ginjinha Mariquinhas, desenvolvemos visitas e workshops feitos à medida.

A fábrica prepara-se para inaugurar um espaço excelente para receber os visitantes, onde vai ser possível fazer provas num ambiente informal e muito acolhedor. Em conjunto e de forma a ultrapassar as expectativas de quem nos visita, podemos disponibilizar visitas à vila e à fabrica, num conceito taylor-made, trabalhando em conjunto para criar produtos turísticos personalizados, únicos e que sejam uma experiencia surpreendente.      

 

 

 





Hillside House – Envolvido na suavidade da Foz do Arelho

Estou mesmo no topo, atrás de mim o monte e o verde, arrumados, são uma promessa de que a vida do campo espreita a uma pequena distancia. Não muito longe descobrem-se campos cuidadosamente cultivados porque a agricultura continua a ser uma importante fonte de subsistência local.

Na piscina, infinita porque a sua linha se cruza com a linha do horizonte, pode-se ouvir o silencio, intercalado aqui e ali pelo cantar de um pássaro. Entretanto o olhar, languido, estende-se pelo vasto areal da Lagoa de Óbidos que continua para a extensa Praia da Foz do Arelho, deslizando suavemente enquanto observo o verde que se mistura com o dourado da língua de areia e o azul da lagoa.

Uma promessa de umas férias tranquilas mesmo sabendo que o tempo nesta região surpreende durante todo o ano, mas que quem procura a Foz do Arelho não o faz para ter umas férias só de praia e sol porque esta região, pela sua diversidade, convida a experiências imersivas e à descoberta da cultura e da gastronomia.

Talvez influenciada pela paz que se sente em todo o espaço, por momentos o meu pensamento divagou sobre o que me trouxe de volta às minhas origens e ao que me prende aqui. Olho à minha volta, de facto, com uma localização privilegiada, o Hillside House surpreende pela decoração confortável e minimalista. Entro e tomo consciência de que aqui o conforto e o silencio são bens preciosos e muito bem cuidados e o serviço inclui produtos surpreendentes como um SPA onde é possível usufruir de massagens de relaxamento, terapêuticas ou desportivas. Mas o que prendeu mais a minha atenção foi a experiência de flutuação, que pode ser realizada em casal, sendo possível combinar com uma massagem a dois.

O Hiilside House é um lugar privilegiado onde é possível também organizar eventos, num espaço encantador e onde estão disponíveis todas as facilidades, perfeito para reuniões de trabalho, workshops, festas ao por do sol, festas de aniversário, baby shower, casamentos e batizados.

Um lugar especial, muito bem cuidado, onde a harmonia está presente nos pequenos detalhes e onde nos sentimos em equilíbrio com a natureza e o espaço que nos rodeia.

De frente para a Lagoa, é aproveitar o convite e em qualquer altura do ano, descer para molhar os pés ou fazer uma caminhada pelas margens. Ao final do dia, recomenda-se um passeio pela Foz do Arelho e jantar num dos restaurantes da vila.

Existe vida melhor do que esta?     


Os mil Encantos Em Forma de Cerâmica



Numa casinha encantadora, nas Caldas da Rainha, encontramos a Sara Cardina, ceramista caldense e um lugar onde os sonhos se materializam e ganham formas humanas. Aqui simplicidade e a invocação da natureza arrebata-nos e a cerâmica é usada para nos contar pequenas histórias, criando uma espécie de um jogo onde vamos colocando as pequenas peças, cheias de cor, criando sempre o mesmo, mas sempre diferente.

As figuras femininas, cheias de cor e de formas, têm as suas saias plenas de flores. Os cabelos umas vezes cheios, outras vezes soltos, falam-nos de muitos sonhos e remetem-nos para África ou para a floresta amazónica porque vibram com os mesmos tons que descobri por lá, quando assisti ao sol a pôr-se, em plena natureza selvagem. Ou talvez pela inocência que emanam, pela simplicidade com que se apresentam nos levem para muito longe, para lugares que achamos que só existem em filmes ou em livros de fotógrafos famosos.

Aqui a arte esconde-se nos pequenos detalhes, são azulejos todos trabalhados à mão, pequenas taças multiusos, aquários compostos de tantas peças pequeninas, painéis de cama que são quase um jogo de construção, mulheres que se abrem para o mundo, peixes que refletem amor, figuras quase sempre arredondadas, sempre tão femininas, todas trabalhadas à mão porque trabalho é sempre amor.

Nunca a frase “trago dentro de mim todos os sonhos do mundo” de Fernando Pessoa fez tanto sentido. É a olhar para o trabalho da Sara Cardina que percebemos o que pensa uma mulher quando se lembra de dar corpos aos seus sonhos.

Numa casinha encantadora, toda decorada com relva e onde as janelas são emolduradas por pequenas flores coloridas, descobre-se um mundo de peças de decoração, lavatórios mágicos para a casa de banho e peças utilitárias que são em simultâneo uma forma de arte.

Nas Caldas da Rainha, a arte faz parte da nossa vida, corre-nos nas veias e é um dos componentes do nosso sangue, abençoados aqueles que conseguem materializar tudo o que nos vai na alma.

 





As Mil Formas no Atelier

 


Chegamos ao Nadadouro e a casa, igual a todas as outras, não mostra à primeira vista que esconde lá dentro pequenos tesouros sob a forma de arte, de cerâmica.

Os vidros gigantes, no andar de baixo, dão amplitude para o espaço cá fora onde dois cães brincam animadamente enquanto nas traseiras, um pequeno coelho se entretêm a comer pedacinhos de relva, correndo quando se assusta, para se esconder entre moldes e peças que esperam a sua vez para ganhar vida.

O espaço, cuidadosamente cuidado, guarda num canto, ao ar livre, os fornos de onde saem as peças quase finalizadas. Recomendo, especialmente num final de tarde de primavera ou de verão, assistir à criação das peças com a técnica Raku, pela beleza das mesmas, trabalhadas nos fornos e arrefecidas depois, rapidamente. Ninguém fica indiferente à arte que nasce perante os nossos olhos, embalada pelo fogo vivo, ao ar livre, enquanto o sol termina o seu dia, mas ainda abraça suavemente a nossa pele.

Lá dentro, no atelier, a azafama é grande e o cuidado é imenso. Num canto mais escuro, as prateleiras, carregadas alinham-se talvez mil gatos de linhas contemporâneas, num único tom, quase etéreo, aguardando calmamente a sua vez de seguir viagem.

Do outro lado, em mesas gigantes, a Rute e a Patrícia trabalham, cada uma dando vida à sua forma de ver o mundo (é com elas que decorrem os workshops que organizamos de iniciação à olaria, de pintura de azulejo, de cerâmica e de iniciação ao Raku). Diferentes na sua forma de o ver e de expor a sua visão, têm em comum a mesma vontade que lhes corre nas veias de criar, expondo-se através da sua arte.     

A cor, sempre a cor, e aqui também o movimento que se sente do que vemos a ser criado mesmo à nossa frente. E não é porque estamos que o ritmo abranda, o trabalho continua e sentimo-nos integrados, não estamos só a aprender um pouco desta arte centenária, estamos num lugar onde tudo acontece e sentimo-nos integrados neste mundo quase à parte.

A fluidez natural das mil formas que se vive no atelier leva-nos a olhar para os pilares onde os formatos e cores das peças brincam com a nossa mente, enquanto ao lado, nas prateleiras, moldes adormecidos, estão em silencio, sabendo que nunca estão esquecidos.

Mas é nas mesas que realmente tudo acontece. Pontes cheios de pinceis e outros artefactos, moldes que tiveram de acordar, rolos de massa gigantes, pedaços de argila, pequenos pedacinhos de madeira, tudo acontece em redor da mesa, e nas prateleiras, mil produtos observam cuidadosamente e esperam ansiosos, pela sua vez se sair do anonimato e de integrar peças que se vão espalhar pelo mundo fora.

No Nadadouro, numa casa igual a tantas casas, a arte, as pessoas, a cerâmica, combinam-se, partilhando vivencias. É neste ambiente que decorrem os nossos workshops, um lugar onde não há só criação, mas inspiração para quem quer descobrir o artista que existe dentro de si.      

Os mil Tons dos Azulejos



Era início da tarde quando cheguei a A-dos-Francos, ao Atelier Sá Nogueira.

O sol entrava generosamente, passeando-se no atelier por entre peças de cerâmica, pequenos quadrados que têm dentro de si centenas de anos de histórias para contar.

A luz clara dava ao espaço um toque de primavera, num dia de outono, inspirando a criação. Ao fundo, o espaço onde os azulejos nascem, mais escuro e reservado, confere a mística necessária para quem se orgulha de acreditar no poder que existe dentro de pequenos quadrados de azulejo, pintados com cores que nos representam tão bem.

A vida que existe dentro do verde, do amarelo, do branco, do azul, do castanho. A força que salta do relevo, da combinação harmoniosa de cores, do cuidado com que cada bocadinho é trabalhado, do carinho que se sente, do olhar profundo, que encerra dentro de si mais de 20 anos de histórias, a construir sonhos, a dar vida a projetos. E pensar que tudo começou numa altura em que se calhar poucos acreditavam porque não valorizavam e não reconheciam o quanto de todos nós existe dentro daqueles pequenos quadrados, tão frágeis e, contudo, tão robustos.

Depois, de azulejos nasceram pequenas caixas, onde podemos guardar o nosso mundo ou bocadinhos deles, que ali ficam esquecidos, à espera de que alguém tenha curiosidade e levante cuidadosamente a tampa….

A-dos-Francos, terra que repente ficou conhecida devido à prova brilhante do atleta João Almeida, o jovem ciclista que recentemente manteve durante 15 dias a camisola rosa no Giro d'Italia, tendo terminado a prova em 4º lugar, é o lugar onde descobrimos o Atelier Sá Nogueira Azulejaria, um espaço que se dedica à investigação, desenvolvimento, divulgação e valorização da azulejaria nacional, recriando objetos decorativos onde o alinhamento com a tradição é um dos elementos fundamentais.

Estes pequenos objetos de arte, são também peças utilitárias e decorativas, sendo vendidas para museus e lojas a nível nacional, mas também para o estrangeiro. O rigor na recriação levou à investigação das formas exatas dos azulejos. Começaram por recriar o estilo utilizado no século XV e XVII e passaram posteriormente para o estilo hispano-árabe.

As cores enchem os olhos, e a variedade leva-me durante momentos para outros tempos. Uma sensação de vários momentos da história a atravessar a minha mente, em pequenos flashes de luz, que só pode ter acontecido pelos tons carregados de vida que me rodeiam.

Para produzir cerâmica é preciso ser criativo, mas também dominar as técnicas da produção e não descuidar nos detalhes do embalamento. Artesãos dos tempos modernos que combinam padrões, texturas e cores, usando os azulejos para contar a nossa história, criando murais e painéis onde os detalhes são o grande segredo. É aqui que se casa o tom de salmão com o verde, um pouco de amarelo e branco, ou então o verde, o castanho, o amarelo e o branco, e ainda os azuis, o amarelo e o branco, e tantas, tantas combinações, em que aos originais verde, amarelo, castanho e azul se junta muita arte, conhecimento, e outros tons que ajudam a embalar os sonhos, e a levar as cores de Portugal, que já não são só o vermelho e o verde,  mais longe, até onde o sonho fizer sentido.  

 




Caldas da Rainha e As Histórias Guardadas dentro de Pedacinhos de Cerâmica  

 


Parte I - Introdução

 

A tradição por aqui ainda é o que era e a cerâmica faz parte da herança cultural da região das Caldas da Rainha. E quando penso em cerâmica o difícil é saber por onde começar porque o que não falta por aqui são boas opções, bastante diferenciadas, que conseguem prender a atenção de qualquer um.

Lembro-me desde sempre da importância económica da cerâmica para a região, cresci com a cerâmica a fazer parte da vida, não da minha família, mas de muitas que me eram próximas e que tinham nesta indústria o seu meio de sustento, o que conjugado com uns produtos que vinham dos campos, da agricultura, permitia uma vida simples, mas tranquila.

A crise económica do início dos anos 2000 havia de colocar um fim ao sonho de muitos e de levar para dentro de algumas casas muitas necessidades, que só viram a ser ultrapassadas com o passar do tempo.

Naqueles tempos a cerâmica era tão banal e por isso pouco valorizada. Tinha amigos que pintavam as peças à mão, mas não eram considerados artistas, nem eles tinham pretensão a tal. A vida corria simples e devagar naquela altura e as fábricas de cerâmica faziam parte da rotina. No verão, as quermesses das festas de aldeia enchiam-se de peças de segunda escolha da Secla ou da Bordalo Pinheiro, e nós, que não íamos em modas, olhávamos aos pequenos defeitos, a não ter mais nada a fazer conjunto, e usávamos os pratos para bases de vasos enquanto os jarros ficavam abandonados nas adegas, à espera da sua vez para se encherem de vinho. Quando acabavam em cacos ninguém lamentava, havia mais espalhados pela casa.

É muito difícil saber quando é que tudo começou, provavelmente remonta à Idade Média, à altura em que a Rainha D. Leonor descobriu o potencial das águas fundando o hospital termal. Seculos mais tarde, alguns nomes distinguiram-se e ficaram para sempre ligados à cidade das Caldas como a ceramista Maria dos Cacos. Nascida em 1797, filha de oleiros, terá sido a primeira mulher que se dedicou à cerâmica e como esta profissão era essencialmente masculina na altura, ela ter-se-á optado pela à venda de cerâmica por todo o país, vendendo as peças em feiras e mercados, de norte a sul do país.

As peças naturalistas, que representavam as figuras humanas e de animais estiveram presentes em toda a minha infância. Nessa altura eram poucos os que lhe reconheciam valores, sendo habitual vermos pratos com lagostas e peixes salientes pendurados nas paredes das casas dos avós, e frangos empoleirados em troncos a decorar moveis mais altos. As cores, fortes e berrantes e o ar grosseiro e brilhante, estavam em franca oposição às tendências mais recentes que começavam a chegar da Europa, depois da abertura ao mundo ditado pelo 25 de Abril.  Ninguém sabia muito bem o que lhes fazer, já as jarras para colocar flores, essas acabavam invariavelmente nos cemitérios, a decorar as campas dos entes que eram queridos, mas que já não apreciavam a cerâmica caldense, nem tinham voz para reclamar. Demasiado Kitsch para ser usado em casa, demasiado barato e vulgar para lhe ser reconhecido valor, era assim que a maioria olhava para estas peças tradicionais.

Apesar disto muitos foram os ceramistas que se destacaram e que ajudaram a criar valor numa época em que mestres e fabricantes tinham pequenas indústrias de cerâmica, vendendo depois as peças produzidas em feiras espalhadas pelo país.

 

As Faianças Bordallo Pinheiro haviam de fazer história e de conseguir sobreviver as várias crises ao longo dos anos. Nascida em 1884, deve a sua origem a Raphael Bordallo Pinheiro, criador de peças como o Zé Povinho, o padre, a saloia, os caracóis, lagartos e macacos. Algumas destas peças estão espalhadas ao longo da cidade das Caldas, criando a Rota Bordalina, começando no largo da estação dos comboios por ser ali que ele chegava de comboio, e espalhando-se pela cidade até à fabrica, num percurso que pode ser percorrido a pé e que pode demorar cerca de 2 horas ( é possível realizar 2 rotas, uma só com as figuras e outra que inclui os azulejos do Bordallo, para mais informações contactar https://www.teresavaideferias.com/#/ ).

A fábrica destinava-se a produzir, para além da loiça tradicional, outros objetos de faiança mais fina, havendo ainda a produção de azulejos. Foram vários os prémios que recebeu a nível internacional, sendo que estes artigos históricos podem ser vistos no Museu da Cerâmica, nas Caldas da Rainha.

Comprada em 2008 pelo Grupo Visabeira, numa altura em que o fim estava muito próximo, a Fábrica Bordallo Pinheiro conseguiu reinventar-se, tendo ajudado a promover a revitalização da cerâmica portuguesa, a nível nacional e internacional, e a preservar e promover o património artístico das Caldas da Rainha, conseguindo conciliar na perfeição a tradição, a estética e a contemporaneidade.

A Secla viria a sofrer profundamente com a mesma crise, mas não teve a sorte de ser salva. Se ainda existisse teria pouco mais de 70 anos, contudo não conseguiu resistir e do seu vasto património restam muitas histórias, mas pouco mais.

É da Secla que me lembro melhor na minha infância porque na aldeia onde tínhamos a nossa casa, uma boa parte dos habitantes trabalhava na fábrica pelo que muitas famílias dependiam da sua produção para manter a sua vida. Antes de eu nascer, em meados dos anos 50 do seculo passado, a Secla empregava muita gente, apoiava o desporto local e tinha médico de serviço. Até ao final do seculo passado chegou a ter perto de 1000 funcionários e três fábricas a funcionar em simultâneo.

Um dos nomes mais ilustres da cerâmica nacional passou por lá. Ferreira da Silva, falecido em 2016, o Gaudi Caldense, deixou-nos uma vasta obra que passa pelo desenho, pintura, gravura, escultura, vitral, azulejos e cerâmica.  Nas Caldas da Rainha é possível conhecer mais profundamente este artista através da sua obra cerâmica, patente ao publico no Museu da Cerâmica, na coleção Municipal Ferreira da Silva, no Cencal ou em coleções particulares.

É ainda possível calcorrear a cidade das Caldas descobrindo uma surpreendente rota, com a duração de cerca de 3 horas, onde se descobrem obras deste artista, que incluem instalações de grandes dimensões e painéis de azulejos, com a utilização de materiais como o ferro, o vidro e a cerâmica. Surpreendente e arrojada, de uma criatividade sem limites, vale a pena descobrir a cidade, enquanto se aprofunda conhecimentos sobre esta figura emblemática na história da arte e cultura das Caldas da Rainha ( só quem é daqui pode conhecer os melhores lugares, para mais informações contactar    https://www.teresavaideferias.com/#/).

As Caldas da Rainha não me viram nascer quase por acaso pelo que, desde que me lembro de ser gente, que acompanhei os meus pais nas deslocações semanais entre as Caldas e Lisboa. Posso dizer que toda a minha vida vivi com um saco de viagem atrelado a mim o que me deu uma dimensão singular da vida, e mais tarde do mundo, quando fui trabalhar para a TAP e as viagens me levaram muito mais longe. Os anos de adolescência vividos nas Caldas, os amigos e a escola, o tempo da rádio e o meu regresso numa altura em que já viajei tanto, dá-me uma visão singular que não resisto em partilhar.

Para além da história, que explica o que somos, vou ainda contar-vos as histórias do que cá estão, que reinventaram a cerâmica e que produzem obras de arte, únicas, criativas de  elevada qualidade, mas essas histórias ficam para outro dia…..

    





Chovem workshops na Foz do Arelho



Chegam agora os dias mais pequenos, o sol mais tímido, reserva-se ao direito de brilhar quando lhe apetece, parecendo ter partido à procura de outros lugares.

Por estes dias a Foz do Arelho regressa à calmaria de outros tempos, o silencio regressa interrompido aqui e ali por um carro que passa ou pelas pessoas que se cruzam e trocam dois dedos de conversa.

Voltando a ser o que era a região transformou-se, tem novos habitantes e por isso surge a necessidade de novas atividades.

Os workshops são uma forma de ocupar, de maneira criativa, o tempo que nos sobra, de podermos crescer, aprender e desenvolver novas competências.

Porque somos todos diferentes, os workshops também o são e o difícil não é escolher é saber o que fazer quando acabarem porque os temas são apaixonantes, os formadores bastante variados e ainda existe a possibilidade de escolherem a versão em Inglês ou português. Cereja no topo do bolo? Não são nada caros, cada sessão custa 10€ por pessoa e se comprar um conjunto de 6, tem a oferta de um workshop.

 O que vai acontecer?

3 de outubro – Nair Silva - Workshop Organiza com o que tens em casa

10 de outubro – Francisco Gomes – Workshop de escrita criativa

17 de outubro – Ana Kandsmar – pensar feminino

24 de outubro – Marta Caçador – ioga para mulheres

31 oct – Alexandra Morgado Feng shui – Relação e relacionamentos

Aprenda a usar o espaço da sua casa, com uma energia vibrante e harmoniosa

7 nov – ines Barroso – patchwork - O que é o English Paper Piecing?

Em Inglês

10 oct – Sara Nina – Name: “Creative Writing Workshop - in English”

17 oct – Teresa Ferreira – Maquilhagem

24 oct – Marta Caçador – ioga for women

31 oct – Alexandra Morgado – Feng Shui

Aprenda a usar o espaço da sua casa, com uma energia vibrante e harmoniosa

7 nov – Ines Barroso – Patch work - O que é o English Paper Piecing?

 

Claro que o Covid não pode ser ignorado pelo que todas as regras de higiene e segurança vão ser asseguradas. São obrigatórios o uso de máscara e a desinfestação das mãos quando se entra no espaço, que vai ser todo higienizado antes e depois da realização do workshop.

 




Workshops Teresa Vai de Férias



Patrícia Ribeiro, nascida e criada na Beira Baixa, reside na Foz do Arelho.
No mundo da cerâmica desde 2017, com vários cursos e formações tiradas, já com algumas exposições individuais e coletivas efetuadas.
Inspira-se essencialmente na Natureza, usando formas naturais, texturas orgânicas palpáveis, as cores, as sensações, as emoções.
O poder expressar as suas emoções, irreverência e energias através das suas peças dá-lhe um enorme prazer.
As suas peças, são feitas à mão, tentando usar pastas por si coletadas na natureza, usando várias técnicas, como a roda de oleiro, as lastras, a escultura.
As peças são secas ao natural, constante pesquisa e utilização de métodos e materiais mais tradicionais.
Cada peça é trabalhada como se uma obra de arte se tratasse.
Patrícia Ribeiro é uma das artistas que orientam os workshops de modelação cerâmica, pintura de azulejo, iniciação ao Raku e à olaria. Saiba mais consultando o link:



Teresa Vai de Férias e a cultura

 

José Cardoso é um artista plástico que está a desenvolver aulas de pintura em parceria com o

https://www.teresavaideferias.com/store/p92/workshop_de_pintura.html.

Nascido em Lisboa em 1945, escolheu a Foz do Arelho para sua residência e hoje inaugura na Tela, Espaço de Criação artística nas Caldas da Rainha, uma exposição de pintura com algumas das suas obras.

A mostra vai estar patente ao publico até 15 de outubro e pode ser vista de segunda a sexta-feira das 11h00 às 19h00, sem dúvida que recomendamos a visita.

José Cardoso é arquiteto de formação, frequentou até ao 4o ano o curso de Pintura da ESBAL tendo-se especializo em arquitetura de interiores, design gráfico e de comunicação. Realizou variadíssimos projetos de arquitetura de interiores e design para empresas particulares e organismos oficiais (Estado), Bancos, EDP, e residências particulares.

Também ilustrou livros, cartazes, brochuras promocionais e institucionais. Concebeu e executou diversas séries de selos para os CTT, Unicef e Nações Unidas, tendo sido galardoado com prémios e menções honrosas a nível nacional e internacional. Ao longo da sua vida profissional, trabalhou com várias figuras de destaque no panorama das Artes Plásticas, da Arquitetura e do Design em Portugal, com especial referência para Sebastião Rodrigues, Alberto Cardoso, Thomaz de Mello (TOM), António Sena da Silva, Daciano Costa, António Garcia, Troufa Real, Gracinda Candeias e Manoel Lapa, entre outros.

Pinta e expõe regularmente desde 2004, e tem várias obras adquiridas para coleções particulares, Museus e Fundações, em Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Irlanda, Estados Unidos da América, Austrália, Estónia e Rússia.





O convite está feito, este Verão venha conhecer o Oeste!

Para quem não me conheça tão bem, vivi toda a vida entre Lisboa e as Caldas da Rainha. A minha família fez parte dos emigrantes dentro do país, que nos anos 60 vieram para a capital à procura de um futuro melhor. Eu nasci em Lisboa, mas vivi sempre entre as duas cidades, tão próximas e que se completam tão bem e não vejo a minha vida de outra forma.

No início deste ano desenhei um projeto de animação turística que pretende, através do turismo, promover empresas, marcas e produtos locais. O arranque ficou condicionado pelo Covid19, que nos fechou a todos em casa, impossibilitando o arranque para a data prevista.

Durante o tempo que ficamos em casa não estive parada, continuei dentro do possível, a desenvolver o projeto, que neste momento não está ainda finalizado porque ainda se estão a juntar vários parceiros que consideram que o conceito tem muito sentido.

O Teresa Vai de Férias food, wine and tours começa a operar dia 1 de julho na Foz do Arelho.

Nos próximos dias e enquanto o site ainda não está finalizado, vou apresentar aqui as várias experiências que vão ser comercializadas e que envolvem a lagoa de Óbidos, tours na região, workshops, entre tanto que existe para descobrir e que só pode ser bem mostrado por quem é conhece a região. Para além das propostas existentes também vai ser possível fazer programas à medida.  

São propostas desenhadas para envolver, para mostrar o que o Oeste tem de melhor. Vou levar-vos, junto com os parceiros deste projeto, a lugares que não conhecem, a degustarem os sabores da minha infância, às compras na Praça, a workshops que não são para turistas, mas para quem realmente quer conhecer esta região e tanto que ainda existe para mostrar.

Vão conhecer melhor a cultura, as tradições, a gastronomia, as empresas, as marcas e os produtos porque o turismo, mais do que nunca, deve ser também um veículo de promoção económico de uma região.

Fiquem atentos às novidades que vão ser publicadas por aqui.

Duas notas finais. A primeira é para as empresas que comercializam estes produtos, este ano a aposta forte é Portugal e eu procuro quem procure produtos turísticos, diferenciadores, para os seus clientes, na zona do Oeste   

A segunda nota é para informar que não me vou mudar, nem o blog vai acabar, a minha vida, neste momento, faz sentido entre o Oeste e Lisboa.

Espero pela vossa visita muito em breve


Sexta-feira - Workshops Gastronomia

Todas as sextas-feiras depois de 1 de julho e mediante marcação prévia.

Uma experiência gastronómica que tem por objetivo a promoção de produtos e sabores do Oeste e onde as receitas utilizadas vão ser as que eu conheço desde miúda, vindas de uma época em que as tradições e as reuniões familiares eram argumento de peso para juntar todos, de forma descontraída, à volta de uma mesa.

Este workshop, orientado por mim, vai decorrer na cozinha da minha casa na Foz do Arelho. Todos os participantes são convidados a arregaçar as mangas e a preparar pratos regionais, com alimentos frescos produzidos na região. Para tal, diversas marcas produtoras do Oeste estão a juntar-se a esta iniciativa que pretende, de forma descontraída, proporcionar uma experiência saborosa e inesquecível.

O programa começa de manhã, com uma visita à Praça da Fruta, nas Caldas da Rainha, onde vão ser escolhidos e comprados alguns alimentos frescos para a preparação do almoço. Após as compras, rumo à Foz do Arelho para a preparação da refeição.

Após a sua preparação, todos sentados à volta de uma mesa, poderão apreciar a refeição, enquanto a conversa, descontraída, se desenvolverá à volta das tradições gastronómicas e culturais do Oeste.

A experiência é composta por entradas, prato principal, sobremesa e café da avó.

Válido para mínimo de 2 e máximo de 8 participantes, com encontro junto à Fonte dos Namorados na Foz do Arelho pelas 10h30 da manhã, rumo às Caldas da Rainha. Não existe horário programado para o final da atividade, estando previsto que termine pelas 16h00.

Não existe idade mínima para participação, as sobremesas foram escolhidas de forma a poderem ser preparadas pelas crianças, sempre supervisionadas por adultos.


A ver a Lagoa

Terça feira é o dia da Lagoa. Cruzeiros na lagoa de Óbidos, com uma forte componente científica, histórica e etnográfica, onde é possível disfrutar da paisagem da lagoa, de forma descontraída;  Ou então divertir-se num passeio de meio dia de Kayak, uma experiência rica e intimista onde é vai ser possível fazer observação de aves e espécies da fauna e flora estuarina da zona intertidal (zona entre-marés) da Lagoa de Óbidos e experimentação de técnicas tradicionais de captura de mariscos (em regime de catch & release ); e ainda workshops ao ar-livre com a duração de meio-dia. Haverá sempre a oferta de um pack “Teresa Vai de Férias” composto por produtos gastronómicos do Oeste.

O mais difícil talvez seja escolher qual a terça-feira, uma vez que estas três opções vão rodando entre si ao longo do Verão.

Estas experiências só são possíveis graças a uma parceria com a Intertidal, que conta já com uma vasta experiência de navegação na lagoa e de profundos conhecimentos sobre o ecossistema da mesma.

Mas este é só um ponto de partida uma vez que é possível fazer programas à medida.

 




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